A direção da Unesp (Universidade Estadual Paulista) comemorou sua inclusão na lista das cem melhores instituições de ensino superior com menos de 50 anos no mundo. O ranking foi divulgado na noite de quarta-feira (30).
Segundo a pró-reitora de pesquisas da Unesp, Maria José Giannini, é um motivo de orgulho. Mas ela reconhece que há um grande trabalho a ser feito para subir no ranking da Times Higher Education, um dos mais conceituados no mundo.
"Esse é um ranking que dá muito peso para a pesquisa. Nós avançamos muito nesse campo nos últimos anos, mas precisamos avançar mais e tornar nossas pesquisas mais internacionais. Precisamos aumentar o volume de publicações em revistas científicas de prestígio no mundo", afirmou.
Para Giannini, a Unesp sofre com alguns problemas. "Um é o fato de estarmos espalhados em vários campi. Outro é o próprio nome da universidade. Muitos confundem nossos trabalhos como sendo da USP (Universidade de São Paulo)."
A pró-reitora afirma que hoje já está melhor a relação entre a universidade e o setor privado, que pode funcionar como financiador de pesquisas. "Antes havia muita desconfiança de ambas as partes. Mas não há dúvida de que há espaço para ampliar essa parceria."
As universidades asiáticas, que se destacaram no ranking (a Coreia do Sul ocupa o primeiro e o quinto lugar), devem servir de exemplo, diz Giannini.
"As instituições asiáticas são mais focadas e geralmente bilíngues. Eles também vão pelo mundo atrás de pesquisadores de ponta e os levam para lá. Isso está dando um belo resultado", afirma.
Fonte: Folha
Sem comentários:
Enviar um comentário