Agência FAPESP – Mais de 1,3 milhão de
pesquisadores de diversos países – 35 mil só do Brasil – já se inscreveram na
plataforma ResearchGate, uma espécie de Facebook dos cientistas. A proposta da
rede social é facilitar a comunicação e a troca de experiências entre pessoas
que atuam na mesma área de investigação.
Como outras redes, o ResearchGate conta com
diversos grupos de discussão, nos quais os membros podem fazer e responder
perguntas. Mas, diferentemente de outros sites do gênero, os perfis dos participantes
são estruturados como se fossem um currículo científico, o que facilita a busca
de usuários por área de atuação.
Além disso, os pesquisadores podem incluir um
índice com suas publicações e um blog pessoal. Um calendário informa os
participantes sobre eventos científicos em todo o mundo e uma bolsa de empregos
oferece mais de 13 mil vagas nas diversas áreas da ciência.
A plataforma é gratuita e foi criada em 2008 pelo
médico alemão Ijad Madisch, graduado em Hannover e pós-graduado em Harvard. Ele
conta que teve a ideia quando fazia a pós nos Estados Unidos e deparou com um
problema para o qual não achava resposta.
Madisch conheceu um colega que pesquisava o mesmo
assunto e tentou manter contato com ele pela internet, mas sentiu que faltava
uma ferramenta adequada para isso.
“Grande parte dos recursos gastos em uma pesquisa
acaba cobrindo experiências malsucedidas, que não ganham espaço nas
publicações”, disse.
Com o ResearchGate, segundo Madisch, os cientistas
podem receber informações sobre os trabalhos de colegas do mundo inteiro,
inclusive sobre as experiências que não deram certo. Isso evitaria repetir o
que já se mostrou falho.
De acordo com os administradores do site, 30
brasileiros, em média, se registram diariamente.
Mais informações: www.researchgate.net
Fonte: Agencia FAPESP - http://agencia.fapesp.br/15030
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