terça-feira, 19 de junho de 2012

PPGRI San Tiago Dantas (UNESP, UNICAMP e PUC-SP)



Coordenador: Prof. Dr. Tullo Vigevani
Secretária: Giovana Vieira

Apresentação

O Programa de Pós-Graduação San Tiago Dantas (Unesp, Unicamp e Puc-SP), juntamente com as três universidades de origem, mantêm importantes bibliotecas, centros de documentação, estruturas para promoção de eventos, pesquisadores e docentes, sistemas informáticos. O programa constitui uma rede que compartilha esses recursos e promove nova capacidade produtiva, à altura de desafios exigentes como a globalização, a regionalização, os conflitos e negociações internacionais.

A presença de atores não-estatais – sindicatos, movimentos associativos de diversos tipos, empresas, grupos de pressão, ONGs, – foi essencial na conformação dos estados nacionais na segunda metade do século XX, principalmente, na constituição de canais de representação de interesses e na formulação de políticas públicas. Buscam, agora, transformar-se em atores globais e para isso é urgente a produção e difusão de conhecimentos especializados.
Nesse contexto, a demanda pelos cursos de relações internacionais tem sido crescente não apenas na área acadêmica, mas também entre profissionais vinculados a organismos internacionais, assessorias empresariais, sindicais e parlamentares, agentes de mídia. Por isso, esta rede deverá organizar programas de estudos pós-graduados de diferentes perfis e áreas de cobertura – especialização, mestrado profissionalizante e acadêmico, doutorado – bem como instrumentos diversos voltados à difusão de conhecimentos, incluindo os menos convencionais, tais como as redes informáticas e canais da televisão educativa e universitária.

A profissionalização no campo de Relações Internacionais envolve, hoje. diversas áreas de atuação, decorrentes de alguns fenômenos:
A crescente necessidade de assessoria especializada dos governos, nos vários âmbitos administrativos, por conta dos processos de integração regional e do aumento da mobilidade do capital e das técnicas, das culturas;
O desenvolvimento de Câmaras de Comércio, Consulados e Embaixadas que prestam assessoria a respeito da atuação política e comercial do Brasil no contexto internacional.
A exigência, para sindicatos patronais e de trabalhadores, de enfrentar as mudanças no plano internacional, elaborando estudos, estratégias e projetos de cooperação.
A atuação em Organizações Não-Governamentais, que cada vez mais têm internacionalizado suas ações, o mesmo ocorrendo com uma quantidade crescente de movimentos sociais.
O desenvolvimento da assessoria técnica em Organismos Internacionais, tais como a OEA, a ONU, a FAO, a UNESCO, o FMI, o Banco Mundial, o BID, a OMC, ou nas equipes de blocos econômicos regionais, como a União Européia e o Mercosul.
Mudanças nos órgãos de comunicação, com destaque para a Internet e os cadernos internacionais dos jornais e revistas.
A exigência de quadros especializados para atuar em diversos departamentos das empresas, em especial naqueles vinculados diretamente à questão internacional, mas também nas áreas de Planejamento de Marketing, Recursos Humanos e Planejamento Estratégico. Além disso, a internacionalização financeira está levando os bancos e investidores institucionais a terem profissionais com formação em RI.

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