Impacto social das ações foi foco das mesas redondas e conferências   
   
              
Pró-reitores
 de Extensão Universitária, professores, alunos e servidores 
técnico-administrativos das universidades públicas paulistas 
participaram do II Congresso Paulista de Extensão (Copex). O evento foi 
realizado e organizado pela Unifesp (Universidade Federal de São Paulo),
 localizada na capital paulista, de 9 a 11 de agosto. 
"Com a exposição dos projetos de Extensão dessas 
universidades, demonstramos o grande impacto social que essas ações têm 
no Estado de São Paulo. Os resultados demonstram a importância dessas 
atividades, sobretudo, para as comunidades mais carentes", disse a 
pró-reitora de Extensão, Maria Amélia Máximo de Araújo. "Para podermos 
aumentar ainda mais esse impacto, é necessário uma política pública de 
apoio à Extensão."  
A Unesp no Copex
A Unesp foi uma das co-organizadoras 
do encontro, que contou ainda com as instituições públicas municipais 
Universidade Municipal de São Caetano do Sul, Universidade de Taubaté, 
as estaduais USP, Unicamp e as federais UfScar (Universidade Federal de 
São Carlos) e UFABC (Universidade Federal do ABC Paulista). 
Para apresentar ao público presente no evento alguns dos trabalhos financiados pela Universidade, a Pró-reitoria de Extensão Universitária (Proex)
 montou um estande com produtos gerados pelos projetos LabSol 
(Laboratório de Design Solidário), da Faculdade de Arquitetura, Artes e 
Comunicação da Unesp de Bauru; Baja SAE Brasil, da Faculdade de 
Engenharia da Unesp de Guaratinguetá; e de Frutas Tropicais, da 
Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias da Unesp de Jaboticabal. 
Os alunos bolsistas explicavam ao visitante os objetivos e impacto dos 
projetos. 
Nas mesas redondas, Maria Amélia, as assessoras da 
Proex Loriza Lacerda de Almeida e Maria Candida Soares Del Masso, além 
da professora Kátia Godoy, do Instituto de Artes do Câmpus de São Paulo,
 expuseram iniciativas da Universidade. Entre elas, a Unati 
(Universidade Aberta da Terceira Idade) e os números da Extensão da 
Universidade, como bolsas, quantidade de projetos e o sistema de 
avaliação. 
"A Unesp garante o financiamento dos
 trabalhos nessa área a partir de programas definidos no Plano de 
Desenvolvimento Institucional [PDI]", salientou a pró-reitora. 
De acordo com dados da Proex, a Universidade conta 
com 1.417 mil projetos em andamento cadastrados anualmente, além das 56 
Empresas Juniores e dos cursinhos pré-vestibulares distribuídos em 26 
unidades com 4.586 alunos. 
A pró-reitora destacou ainda a importância da 
participação dos alunos na extensão para sua formação, aplicação dos 
conhecimentos adquiridos em sala de aula, conhecimento da sociedade, 
trabalho em equipe, estímulo a pensar e propor soluções, 
responsabilidade social, experiência profissional, melhora do currículo e
 bolsas de apoio.
Apresentações
O Copex contou com cerca de 900 apresentações. Entre elas, estudantes da Unesp
 expuseram projetos nas áreas temáticas, definidas pelo ForProex: 
educação, saúde, comunicação, arte e cultura, direitos humanos e 
justiça, meio ambiente, tecnologia e produção e trabalho. Os trabalhos 
foram expostos em painéis e em apresentações orais. 
Entre os alunos, Bruna Drielen Ferreira, do primeiro 
ano do curso de Química, do Instituto de Química da Unesp de Araraquara,
 mostrou a importância do Centro de Ciências de Araraquara (CCA) para o 
Ensino de Ciências. O CCA é um museu de Ciências da Unesp, que recebe visitas das escolas de Ensino Fundamental e Médio da região. 
“Este congresso somou muito à minha vida profissional
 e acadêmica. Foi um momento de trocas de experiências entre mim e 
outros alunos dos outros projetos de várias unidades da Unesp”, disse.
"A convivência que esse espaço proporciona, permite 
ao aluno refletir sobre suas atividades, dando uma dimensão maior para 
esse aprendizado", conclui Maria Amélia. 
Pela valorização 
Na conferência de abertura do congresso, a presidente
 do ForProex (Fórum dos Pró-Reitores de Extensão das Universidades 
Públicas Brasileiras), Sandra de Fátima Batista de Deus, apresentou 
publicamente, pela primeira vez, a proposta de Política Nacional de 
Extensão Universitária. 
O documento define o que seriam as ações 
extensionistas, e propõe a criação de uma secretaria sobre o tema no MEC
 (Ministério da Educação), a exemplo das secretarias de Graduação e 
Pós-Graduação já existentes na Secretaria de Educação Superior (Sesu) do
 ministério. 
O texto apresentado diz que "a Extensão 
Universitária, sob o princípio constitucional da indissociabilidade 
entre ensino, pesquisa e extensão, é um processo interdisciplinar, 
educativo, cultural, científico e político que promove a interação 
transformadora entre Universidade e outros setores da sociedade." 
Segundo Sandra, a proposta será encaminhada ao 
ministério, como também ao Congresso Nacional e ao governo federal. "A 
Extensão é um instrumento de transformação social rumo à justiça e à 
solidariedade. É por ela que a universidade pública cumpre sua missão 
política", afirma. "E esta proposta visa ser um marco regulatório dessas
 ações, além de definir linhas de financiamento."
Fonte: Unesp
 
Fonte: Unesp
O Câmpus de Ilha Solteira teve participação no COPEX, sendo representado por 6 alunos que apresentaram trabalhos no evento.
ResponderEliminarSão eles: Caroline Madureiro Silva, Kelly Fernanda de Souza Motta, Kamila Paula Santos Zuri, Gabriela Selingardi e Danilo Okimoto, orientados da Profª Drª Zulind Luzmarina Freitas e Renan Silva de Oliveira, orientado do Prof. Dr. Cláudio Luiz Carvalho.
Perfeita intervenção, Iza! Agradecemos a contribuição das informações!
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